Amor eterno amor
Ai, amor que me consome a alma!
Tua fúria traduz em ares profundos
Meu olhar por horas foges do mundo
Sou prisioneiro da paixão exacerbada.
Ai, amor eterno amor!...
Já me abrigas por longo e tenebroso tempo
Nem que eu fique eternamente em silêncio
Não suportaria tamanha dor.
Que amor estranho e oceânico
Assintomático, misterioso e profano
Tua chama queima e me afoga em lágrimas
Não sou um rei, apenas um mero sonhador
Que apenas vive enclausurado nesse amor
Um poeta apaixonado solitário e sem nada.