Soneto lá no meu sertão
Ponho a caneta na mão
E busco a sinceridade
Para cantar de verdade
A miséria do sertão
Meu verdadeiro rincão
Meu cenário de beldade
Onde vi na mocidade
Uma enorme projeção
No sertão quando fui moço
Tomava banho de poço
E pescava a noite inteira
Depois cantava repente
E encantava minha gente
Com minha musa fagueira