O tesão e a amante
E, havia o testemunho do teu segredo!
Já tão insano tremulando o pecado;
Aos êxtases, corpos vis lado a lado
Cedendo paixões retalhadas e sem medo.
Quê vezes fora amor prejudicado!
Mas, porquanto, um coração sem credo
Ao tesão racional, sem quer lajedo
No sentir teu infinito prazer ejaculado.
O real prosperar às entranhas quentes
Do teu corpo, aos arrepios que sente;
Que antes compunha a sua alma o poema.
Segredo? Que beijo o esconde à visão
De os teus atos deprecados, sem que vão
É o valor do tesão que é o seu lema?
Dolandmay Walter