Na fimbria
Na fimbria do horizonte vejo visões constantes
Das belas silhuetas tuas a brinca de amor e amar
O regozijo é tão e imenso que fico a contemplar
O brilho dos teus olhos a iluminar meu caminho.
Fico horas e mais horas, contemplando essa aparição.
E assim perco –me nos dias de alegrias e de satisfação
Porque, nesses dias minha alma canta em tua louvação
Baladas vindas do mar do estrondo das arrebentações
Teu contorno em diáfano azul se renova em exaltação
Em espelhos mágicos de minha alegria e comemoração
Como esses versos que escrevo por tanto arrebatamento
Assim os meus dias giram e gira junto toda esperança que trago
Dentro dos meus inocentes desejos e do meu próprio coração
Sonhador a essas astúcias de relevantes ilusões efêmeras.