Chuva de Prata
Como a chuva de repente
Pingava o lamento de teu amor ausente.
Que outrora era chuva de prata
Sobre a cintura de vós mulata.
Criança sou! E criança agua.
Não me deixes aqui perecer
A mingua; Aguada.
Traga-me teu esmero.
Leva-me para casa!
Aleita-me, cuida
Me senta, me lava
Lembras Mulata?
Criança não dorme sem expelir a bofada!
Ou como quiseras?!... Era chuva de prata.