Pingos de choro.
Chove muito na virgem do sertão,
Os pingos são na verdade lágrimas!
Das mães que perderam seus filhos,
E infelizmente das que ainda perderão .
O medo aqui imperiosamente reina,
Tanto quanto o gritante silêncio .
Eu por noites a fora sempre penso.
Sobre o quê ou quem irá nos salvar.
E então rapidamente me entristeço,
O delegado não responde a sociedade!
A polícia militar tenta enxugar o gelo,
Mas o rio de violência está a transbordar!
Afogando e arrastando os parnaramenses,
Que acuados não têm por quem chamar.
Uil