Pingos de choro.

Chove muito na virgem do sertão,

Os pingos são na verdade lágrimas!

Das mães que perderam seus filhos,

E infelizmente das que ainda perderão .

O medo aqui imperiosamente reina,

Tanto quanto o gritante silêncio .

Eu por noites a fora sempre penso.

Sobre o quê ou quem irá nos salvar.

E então rapidamente me entristeço,

O delegado não responde a sociedade!

A polícia militar tenta enxugar o gelo,

Mas o rio de violência está a transbordar!

Afogando e arrastando os parnaramenses,

Que acuados não têm por quem chamar.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 28/02/2018
Reeditado em 29/01/2019
Código do texto: T6266685
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