SONETO A SANSÃO & DALILA
Na história muito antiga rememora
Herói com força tanto sobrehumana,
crê na bela mulher, depois o engana,
ele que a cria toda então canora.
Algo no engano fê-lo, não majora,
E Sansão se perdera da fontana
que do Alto a força certa surge, emana...
E daí escravo todo o fim deplora.
Como último desejo se redime,
pede o que nos cabelos residia,
aquela força máxima e sublime,
que os Filisteus no horror tinham fobia.
De novo Luz e Graças Deus imprime
e Sansão tudo aquilo destruia.
Na história muito antiga rememora
Herói com força tanto sobrehumana,
crê na bela mulher, depois o engana,
ele que a cria toda então canora.
Algo no engano fê-lo, não majora,
E Sansão se perdera da fontana
que do Alto a força certa surge, emana...
E daí escravo todo o fim deplora.
Como último desejo se redime,
pede o que nos cabelos residia,
aquela força máxima e sublime,
que os Filisteus no horror tinham fobia.
De novo Luz e Graças Deus imprime
e Sansão tudo aquilo destruia.