EM NEGRITO

Quero demonstrar o negro da história

As páginas negras que se escreveram

Nas lamas pretas em que se meteram

E as folhas negras de duvidosa glória.

Quem pode entender tantas falcatruas?

As privatizações foram efetuadas cruas

Por baixo do pano negro, camelô de rua

Vendendo para deixar uma Nação nua.

É a política da inocente globalização

Para patriota que pensa no bolso cheio

Ah! se o povo usasse o voto como freio...

Quem pode amar a Pátria com o coração

E deixá-la linda como o seu povo desejou?

E não ser o boca-suja que o Pendão beijou!