VÍRUS-LÊNCIA
Todos tremem, todos temem, todos mentem
Acredito que como um viajante distante
Vindo de outra galaxia mais adiante
Diante do retardo humano muitos se ressentem
Não é possível ver tanto sangue derramado
O juízo final é um mero e raso artifício
Continuar vivendo e ora desalmado
É o mesmo que trocar um por outro vício
Deus tenho a impressão que da criação vindoura
Está com medo dos humanos e seus viés
Ocas criaturas, e conto de infância é a dos coronéis...
A fé que seria o combustível do povo
Se tornou tão clara como a gema sem o ovo
Onde estará aquele menino da manjedoura?