SIM, EU TENHO. AFINAL, SOU HUMANO!
Há dias em que acordamos com pé errado
Há momentos que tiramos do outro o sossego
Há noites que procuramos o aconchego
Pra chorar nossas pitangas como um desalmado
Assim como o mar, às vezes, sou bravio,
Faço coro ouvindo músicas como solução
Tentando afugentar o fogo do meu pavio
Abrandando a revolta do meu coração
Sim, eu sou humano e às vezes, irracional
Tento não ser, mas sou nesta terra um ser carnal
Que inda luta contra os meus problemas
Que inda tento devagar ser mais sensato
Procurando pensar antes de qualquer ato
Para não falhar diante dos meus míseros dilemas...
(Simone Medeiros)