Amar(gurado)

Não pondero no meu amor por ti;

Nem pretendo o dividir por dias.

A beleza de teus olhos, minha agonia.

Quero-a agora...Que eu diga que a vivi.

Meu amor morre sem ar, eu sei.

Que eu me deleite em minha dor;

Que chore meu coração, murche a flor;

Que grites as pedras! Para ti sorrirei.

O tempo é desalinho; costuro pontos cegos;

Não guardarei mudo meu querer

Tu saberá; meu rosto em brasas de egos.

Há amor, meu bem. O meu agoniza

no relento, feito um pobre amargurado

Que eu te viva... Me olhe nessa noite fria...

Jack Sousa

Pela fresta
Enviado por Pela fresta em 22/02/2018
Reeditado em 22/02/2018
Código do texto: T6261558
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