Amar(gurado)
Não pondero no meu amor por ti;
Nem pretendo o dividir por dias.
A beleza de teus olhos, minha agonia.
Quero-a agora...Que eu diga que a vivi.
Meu amor morre sem ar, eu sei.
Que eu me deleite em minha dor;
Que chore meu coração, murche a flor;
Que grites as pedras! Para ti sorrirei.
O tempo é desalinho; costuro pontos cegos;
Não guardarei mudo meu querer
Tu saberá; meu rosto em brasas de egos.
Há amor, meu bem. O meu agoniza
no relento, feito um pobre amargurado
Que eu te viva... Me olhe nessa noite fria...
Jack Sousa