Fogo Vivo

Um toque carregado de sutileza

É retribuído com a nervosa chama

Que dança sobre minha flagelada pele

Faminta por carne fresca

Olhos encharcados com o viscoso temor

Interrogam meus inocentes globos oculares

Procurando alguma razão riscada

Nas paredes endurecidas da minha caixa

Uma simples razão

Para a existência

Deste terno flamejante sobre mim

A verdade é única:

Não há razão

Eu apenas sou assim

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 22/02/2018
Código do texto: T6261134
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.