Cyber-poetas
 
Rios de bits em versos e prosas.... e textos.
Palavras híbridas, em ideias sincretizadas
Em parceria: ser e maquina, jamais imaginada
Galopam ares e cabos, céleres e sem cabrestos
 
Nesse habitat insólito do contemporâneo
Dos poetas hackers alguns, brilhantemente
Dá-se a infectarem as poesias, vírus latente
Em seduções on line e sinapses instantâneas
 
Infectados se travestem help desk’s autossuficientes
Na ilusão de proteções quase sempre anacrônicas
Numa Tróia encantada com o cavalo reluzente
 
Com o monitor aos olhos e os versos à mente
Tecla às mãos, deletam aos sonhos faraônicos
Mas travam na delícia que um trojan lhes tente