A dor fazia lembrar.

Eu lhe atribui tudo de muito vil...

No mais absoluto reflexo e pensar.

Porém, tudo aquilo que te feriu,

Voltou com força e me fez sangrar.

Sangrava a alma sem estancamento!

Diminuía um pouco com meu silencio,

Mas se acentuava sempre ao lembrar.

E por quê eu não conseguia esquecer.

A alma sempre doía muito físicamente,

Uma dor muito angustiante e tão latente.

Dor essa que insistia tanto em doer.

E que também conseguia me paralizar,

Mas que não me fez ti esquecer,

Pois a dor de ti perder me fazia lembrar.

Uil.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 21/02/2018
Reeditado em 22/02/2018
Código do texto: T6260296
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