LÁGRIMAS

Os meus versos revelam melancolicamente

As angústias de alma que sempre vivenciei

E todas as lágrimas que um dia já derramei

Aos voos de minha sensibilidade ardente.

A minha poesia nasce dos prantos inesperados

De desespero, de luto, de saudades e de tristezas;

Mas também dá frutos com as lágrimas das certezas

De que os belos sonhos nunca serão arruinados.

Guardo em mim o ímpeto de tantas perseveranças

Em meio a uma torrente densa de adversidades.

E de emoção choro com o raiar de um sol de esperanças.

Revisto o meu coração de contrastantes tonalidades.

Ao mesmo tempo em que aspiro por futuras mudanças,

Persigo lacrimoso memórias de inocentes verdades.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 21/02/2018
Reeditado em 10/04/2020
Código do texto: T6260204
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.