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SERESTEIRO [787]
Estraguei-me, nas noites mal dormidas,
em serestas nem sempre completadas;
às vezes, com as famílias revoltadas,
querendo-me as cantigas reprimidas.
Quantas noites, e tantas, impensadas,
esperanças somente divertidas,
minha vida a maçar diversas vidas,
altas horas, à paz das madrugadas.
Tantas noites, enfim, noites boêmias,
em serestas pra Márcias e Gardênias,
e em meu peito a cantar gentil fulana.
Hoje, afasto as boêmias do meu rumo:
só não sei te olvidar, pois, em resumo,
eras tu, na Maria, a própria Ana.
Fort., 21/02/2018.
SERESTEIRO [787]
Estraguei-me, nas noites mal dormidas,
em serestas nem sempre completadas;
às vezes, com as famílias revoltadas,
querendo-me as cantigas reprimidas.
Quantas noites, e tantas, impensadas,
esperanças somente divertidas,
minha vida a maçar diversas vidas,
altas horas, à paz das madrugadas.
Tantas noites, enfim, noites boêmias,
em serestas pra Márcias e Gardênias,
e em meu peito a cantar gentil fulana.
Hoje, afasto as boêmias do meu rumo:
só não sei te olvidar, pois, em resumo,
eras tu, na Maria, a própria Ana.
Fort., 21/02/2018.