CONTA-ME, LUA, OS SEGREDOS DO AMOR!
Ó lua, que testemunhais o amor,
de desamores e promessas vãs.
Que de tudo é cúmplice seu esplendor,
por testemunha, a estrela da manhã.
Um coração, sozinho, sofredor,
buscando o doce acre de maça,
entrega o peito em abrigo protetor,
qual ninho oculto da arribaçã.
Conta-me, lua, em tua experiência,
qual é a fórmula duma paixão?
Não me esconda, e, de mim, tem clemência!
Se o mundo busca em vão pela verdade,
seria eu, assim, tão prepotente,
se no amor, busco a felicidade?