Meu Outro Eu
Desculpa, eu meu... não raro, o evoco e olvido
Eu mesmo de você. Sou seu! ainda que, ainda, eu.
Acho muito não dever-me o pejo querido...
Aliás, me largue! Ora, que amores não perdeu!?
Eu fiz de tudo, eu sei, pra chegar até isto…
Em que pese achassem ruim, não me não seria.
Porém, ao já sem tempo vi-me à revelia
Do que eu sou – de cônscio e queixoso um bom misto!
Inepto, eu diria ser, no que ao amor, atroz,
Referir-se o detido por quem o esfacela.
Eu a mim amo imenso - sou a quem quer ela!
Mas... eu meu que, interinamente me extravia,
Suma de mim! E haja revisto outro dia,
Ao, mais em sonho, julgá-lo o melhor de nós.