Crepúsculo

CREPÚSCULO

Depois de um belo dia de luz formosa,

O sol com seu encanto mais ardente,

Aos poucos vai se pondo no poente,

Compondo a Natureza generosa.

A tarde cai tristonha e vaporosa,

É quando a juriti canta dolente

E quando toca forte o amor ausente,

Mas logo vem a noite radiosa!

E vem a lua — a lira do poeta,

Serena prateando atrás do monte,

De tão bela que o mundo se completa.

O sol quase sem brilho e em tom minúsculo

E a tarde desmaiando no horizonte,

É tudo o que chamamos de crepúsculo.

Onofre Ferreira do Prado
Enviado por Onofre Ferreira do Prado em 17/02/2018
Reeditado em 23/10/2022
Código do texto: T6256609
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