Ela não se chamava Maria
Mãos brutas na pele da moça
Um corpo tatuado à força
Minutos de puro silêncio
Arcabouço e pulmão comprimidos
Orgulho e carne em pedaços
No ermo apenas soluços
O óbito exalando vida
"Sem espelhos... Estou despida..."
O tempo, a droga da hora
De cura pouco sabe
Te alucina mas não te melhora.
Quando aprender pressupõe memória
Eu lembrei de esquecer a dor,
Fiz remédio da minha história!