MOLDADOS
O rumo da conversa nos guiando
Para dentro do outro cada um
Tentado em leves toques ir moldando
Desejo à sede como mal comum
Ferindo a pele trêmula, cuidando
Ser verdadeiro, quem nos dera, algum,
Beijos aos poucos, fogo nos atando...
Pudores antes, não restar nenhum
Nada mais pode nunca ser igual,
Nem mais os outros que fomos seremos...
Mudando a alma na torção carnal
Delimitando ao corpo outros extremos
Há de ficar da forma original
Somente cinzas tudo que vivemos