ARROGÂNCIA
O homem abre a boca e fala
O que está no coração põe para fora
Sem raciocínio, fora de hora,
Qual animal, não cala.
E fala no seu limitado entender
De coisas que não alcança,
Estriba-se, qual tolo, no seu saber.
Qual cego num abismo se lança.
É um derradeiro, um final
Tem por senhoria a tolice
É um discípulo de Nabal.
Fala! Fala! Sem raciocínio – animal
Espelho de tolice
Imagem e semelhança do mal.