Tudo o que agora me desfaz
Cheio de um pleno vazio sobrenatural!
Uma saudade não tida em outros carnavais.
Percebi que meus escritos eram escritos,
Com a fantasiosa inspiração dos imortais.
E que talvez eu fosse mesmo uma farsa.
Talvez mesmo até o óleo, do óleo e água.
Por que toda aquela poesia inventada,
Certamente não me pertence mais.
Eu a escrevi, porém não mais a tenho.
A inspiração que me era irradiada,
Era somente veneno, e agora silente.
Sinto que não era eu, era a gente.
Mas nós não somos mais e entendo.
Posto que criei tudo o que agora me desfaz.
Uil