EU COMI...
 
Comi que delícia sem piedade,
Ninguém sentiu tanto, quanto senti...
Por gostosa, a comi à vontade.
Meus olhos apaixonados revolvi.
 
Na vontade louca que sem licença;
Vontade de traçar, que delicia;
Pequena, volumosa demais, pensa,
Rasguei-a, senti prazer da malícia!
 
Nos lábios em que gotas escorriam,
Beijos impiedosos que martírio:
Do meu suplício, suor, que peleja...
 
Enterrado, no prazer escondiam,
Batia céu da boca, que delírio;
Chorei, findar verdura, da bandeja.
 
Barrinha 09 de fevereiro de 2018

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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 09/02/2018
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