Assim...renascendo

Não te acostumes mal, meu amor

Já que a brisa da chuva molha

Carreando os anseios de qualquer louvor

Nas finitudes dessa livre escolha.

Não há lama quando a enxurrada leva

A sujeira posta e reposta n'alma

Ressurgindo qual ponte sobre as trevas

Empodeirada numa leveza que acalma

No olho do furacão que me meti

E saistes baldeando-me os instintos

Logo eu que nunca, tudo isso, escolhi...

Finquei pé em sórdida ilusão 

Mas agora resguardada de todos pingos

Vejo o sol renascendo em meu coração. 

GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 07/02/2018
Código do texto: T6248061
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