Assim...renascendo
Não te acostumes mal, meu amor
Já que a brisa da chuva molha
Carreando os anseios de qualquer louvor
Nas finitudes dessa livre escolha.
Não há lama quando a enxurrada leva
A sujeira posta e reposta n'alma
Ressurgindo qual ponte sobre as trevas
Empodeirada numa leveza que acalma
No olho do furacão que me meti
E saistes baldeando-me os instintos
Logo eu que nunca, tudo isso, escolhi...
Finquei pé em sórdida ilusão
Mas agora resguardada de todos pingos
Vejo o sol renascendo em meu coração.