Põe teu bloco na rua
De novo é chegado o carnaval e não verei
Teu corpo lindo sambando à frente de um bloco
Somente encoberto por tuas íntimas fantasias
De seres por momento rainha e eu teu rei...
Abandona a leveza de teus tímidos passos,
Despoja-te dos perenes grilhões de chumbo
Guia-te por meu coração que bate como bumbo
A teu aguardo ecoando e marcando o compasso...
À frente descortina-se o esplendor da avenida
Guarnecida pelas cabeceiras e pelas guardas
Da cama, sobre lençóis revoltos por parte da vida
De quem te ama. Dispa-te de remanescentes receios,
Brilha nessa passarela de sonhos reprimidos
Como purpurina etérea a refulgir em teus seios...
E ao atingirmos a sublime apoteose, nua,
Repleta no orgasmo cósmico que aguardas,
De novo feliz por ter posto teu bloco na rua.
De novo é chegado o carnaval e não verei
Teu corpo lindo sambando à frente de um bloco
Somente encoberto por tuas íntimas fantasias
De seres por momento rainha e eu teu rei...
Abandona a leveza de teus tímidos passos,
Despoja-te dos perenes grilhões de chumbo
Guia-te por meu coração que bate como bumbo
A teu aguardo ecoando e marcando o compasso...
À frente descortina-se o esplendor da avenida
Guarnecida pelas cabeceiras e pelas guardas
Da cama, sobre lençóis revoltos por parte da vida
De quem te ama. Dispa-te de remanescentes receios,
Brilha nessa passarela de sonhos reprimidos
Como purpurina etérea a refulgir em teus seios...
E ao atingirmos a sublime apoteose, nua,
Repleta no orgasmo cósmico que aguardas,
De novo feliz por ter posto teu bloco na rua.