Olhando um carro de mão
Só uma roda tem um carro de mão
e duas pernas o apoiam atrás.
Pra por, neste verso, a rima, peço Vaz
emprestado à Pero de Caminha, então
concluo que pra tudo tem solução.
E o carro de mão já ficou pra trás,
já carregou inspiração demais,
dessas que tenho que enche um caminhão.
Pero Vaz Caminha fazia carta,
eu faço versos em banda de lata...
Ele já se foi, eu tou riscando
o terceto final que está saindo,
e a rima deste verso sai sorrindo
por ver que este soneto eu fiz brincando
Josérobertopalácio