Olhando um carro de mão

Só uma roda tem um carro de mão

e duas pernas o apoiam atrás.

Pra por, neste verso, a rima, peço Vaz

emprestado à Pero de Caminha, então

concluo que pra tudo tem solução.

E o carro de mão já ficou pra trás,

já carregou inspiração demais,

dessas que tenho que enche um caminhão.

Pero Vaz Caminha fazia carta,

eu faço versos em banda de lata...

Ele já se foi, eu tou riscando

o terceto final que está saindo,

e a rima deste verso sai sorrindo

por ver que este soneto eu fiz brincando

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 06/02/2018
Reeditado em 07/02/2018
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