A HORA É AGORA !

A HORA É AGORA !

I

Eis que atrás de efêmera glória sigo

demarcando -- entre angústias -- cada passo

e a mil agruras pérfidas nem ligo,

com corpo na Terra e Mente no espaço !

I I

A Sorte sovina, ingrata, maldigo

pois por dificuldades tantas passo

vivendo de "rejeitos" -- qual mendigo --

prostrado a cada noite, só cansaço !

I I I

Mas, sinto surgir horizonte azul

e os "urubus" -- que querem me ver nu --

haverão de engolir duras "oxítonas"

I V

pois estará findando amarga espera

e a luz brilhante de uma nova era

a Vida encherá com proparoxítonas !

"NATO" AZEVEDO

(em 5/fev. 2018)