Afeto
 
Em invisível micro aurora fraternal
Polos levam aos poros suas energias
Espontâneas ondas liberam empatias
Seguem o que antecipa ser consensual
 
Gestos esperados, breves, receptivos...
Desprovidos de qualquer outro senão
Relaxam os opostos à recepção
E o entorno cede em ser figurativo
 
Suave qual reiki entre almas em mãos
Falados silêncios no infinitivo
No tempo que o tempo chorou esquecido
 
O afeto é o feto, o broto da paixão
A célula-tronco do amor decorrido
Que onipresente requer ser vivido