A caldeira
 
Insanamente peco pelo ritmo imprimido
Por esquecer no decorrer do aprendizado
Que ensina esperar espera ao fadigado
Tal o fervor que está intrínseco comigo
 
Sem inimigo a vista a luta se inicia
Num ponto do tempo indeterminado
Sob a luz de um alerta não investigado
Pela guarda aberta a fantasmas do dia
 
A razão se perde como companhia
Com dublagens surdas que não se entendia
A estapafúrdios espaços calados
 
E o tempo que matura tudo à revelia
Inconsequentemente apesar da agonia
Destampa a caldeira em que fui cozinhado