‘Fluxa-me’ fulgor
Diga-me: que substância é a tua?
Qual lua presa no topo do céu.
O véu da sombra nem mais se situa,
Atua-te luz em minh’alma: painel.
Nobel conteúdo é esse o teu.
Coliseu de estrela que em mim acende,
Entende-me em bruno, ora meu Romeu!
E teceu sol em meu ser; um duende?
E rende-te a mim. Mas do que é feito?
Deleito-me em teu saber e no mel,
Rapel em carinho, tão sem defeito.
Sujeito que me rima; imo tropel,
Carrossel de tudo, sem preconceito,
E deito-te em mim; até no papel.
#Ordonismo
Uberlândia MG
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