BRIGAS!
Mauro Pereira
Quando a gente se achega, após as brigas,Corpos se encaixam nivelando alturas.
As pernas suas na minha cintura,
Num abraço que prende e que sujiga.
Suor escorre e a pele irriga.
Gemidos guturais... A doce agrura
Das contrações que espremem com brandura,
Fazem com que prazer maior consiga.
Essa fusão carnal que apazígua,
Não pode ser usada com descura,
Nem ser banalizada como cura.
Esse prazer não nos fará unidos.
O tempo vem cruel. Murcha a libido.
O fogo cessa e só ficam brigas.
Ubereba-MG, 02/02/2018
Realidade