AH!...

Havia em mim único sentimento

Não busquei a inverdade,

Nem me quis fazer de absoluto,

Mas como foi em realidade.

Almejo a verdade e luto,

E o tempo arrancará a cera

Da escultura posta no jardim

Que o sol ardente queima.

Eu não sou pintado assim,

Mas tenho um quadro de teima,

Sou sincero quando penso!

Ando na razão apenso

E penso no rosto sem expressão.

Ah!... Se eu tivesse olhado o coração!