Quando meu eu não está comigo
vem uma falta, um vazio, um nada
É metade sem mim, um desabrigo
No mundo material aprisionada!
Alma, essência, requer sempre paz
Mais no corpo em estação passageira
ela quer pulsar no divino, nada mais
Diante da existência que é tão ligeira!
O enfado que invade essa longitude
esmaece ao som no luar da quietude
Autoencontro no sítio da consciencia!
E a vida, existência que vivo agora
Suplica o amor que não vem de fora
mora no eu profundo da experiência!