UM NOVO DIA
JB Xavier
Há vez que eu penso ver, dentro do peito
O universo estelar resplandecente,
E penso então sentir, sobre o meu leito
A luz do teu olhar, meigo e inocente...
Depois já nada vejo, e enfim, refeito,
Volto a ser essa mágoa assim pungente.
E o silêncio me mostra do que é feito:
Vazios de tua alegria, hoje ausente.
Esvoaçam dentro da alma ainda sonhos
E as ilusões se cruzam revoando,
Na escuridão silente da alma fria,
Então posso sentir os meus tristonhos,
Bramidos silenciosos se afastando,
E um sol mortiço a dar-me um novo dia!
JB Xavier
Há vez que eu penso ver, dentro do peito
O universo estelar resplandecente,
E penso então sentir, sobre o meu leito
A luz do teu olhar, meigo e inocente...
Depois já nada vejo, e enfim, refeito,
Volto a ser essa mágoa assim pungente.
E o silêncio me mostra do que é feito:
Vazios de tua alegria, hoje ausente.
Esvoaçam dentro da alma ainda sonhos
E as ilusões se cruzam revoando,
Na escuridão silente da alma fria,
Então posso sentir os meus tristonhos,
Bramidos silenciosos se afastando,
E um sol mortiço a dar-me um novo dia!