Recomeço
Na noite cansada,deito ao relento
Sublimo minha dor abafada
Nas lágrimas meu único acalento
Em que quase me afogo calada!
Sem som, quase não emerge
Meu pranto insanamente doído
Que me abraça e se diverge
Do princípio de amor que me fora moído
Chove... Essa tempestade
Que lava-me bem os olhos
Manto pra minha liberdade!
Quisera ouvir só o som
Gota a gota tirando-me do molho
Pra viver o que é bom.