Submersa

Como a viver marcada

Na doce paixão pelo escuro,

Mantenho-me aqui submersa

Nesse frio sono de sempre

Viver desperta no cálido vazio

De uma multidão a me deixar

Na fraqueza que encontro

Sempre que acho minhas forças.

E submersa sigo respirando

Nas etéreas ondas desse mar

Que me sufoca sempre quando

Adormeço no pálido relento

De seguir gritando aos sussurros

Todo o silêncio de minha alma.

Karen Samira Yagami
Enviado por Karen Samira Yagami em 01/02/2018
Código do texto: T6242117
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