Submersa
Como a viver marcada
Na doce paixão pelo escuro,
Mantenho-me aqui submersa
Nesse frio sono de sempre
Viver desperta no cálido vazio
De uma multidão a me deixar
Na fraqueza que encontro
Sempre que acho minhas forças.
E submersa sigo respirando
Nas etéreas ondas desse mar
Que me sufoca sempre quando
Adormeço no pálido relento
De seguir gritando aos sussurros
Todo o silêncio de minha alma.