Solidão
Quando desce sobre mim, da noite, o negro manto,
insone, em meu quarto vazio, repleto de lembranças,
silente, ora cessado meu riso, emudecido meu canto,
prostrado sobre o leito, só, carente, indefesa criança.
Memórias de um amor antigo, vivido, feliz, sofrido,
fantasma que ainda hoje me povoa o pensamento,
criando dúvidas de como seria se não tivesse sido,
e que, como pluma etérea, ao léu, levado pelo vento.
Oh, tempo implacável que se esvai em espirais aneladas,
levando consigo fugazes momentos que queria eternos,
imagens queridas que queríamos juntas, pela vida separadas.
Que venha logo o sol, amanheça, rompendo a escuridão,
e com ele, anjo redentor que me redimirá deste inferno,
você venha junto, braços abertos, para matar esta solidão.
Quando desce sobre mim, da noite, o negro manto,
insone, em meu quarto vazio, repleto de lembranças,
silente, ora cessado meu riso, emudecido meu canto,
prostrado sobre o leito, só, carente, indefesa criança.
Memórias de um amor antigo, vivido, feliz, sofrido,
fantasma que ainda hoje me povoa o pensamento,
criando dúvidas de como seria se não tivesse sido,
e que, como pluma etérea, ao léu, levado pelo vento.
Oh, tempo implacável que se esvai em espirais aneladas,
levando consigo fugazes momentos que queria eternos,
imagens queridas que queríamos juntas, pela vida separadas.
Que venha logo o sol, amanheça, rompendo a escuridão,
e com ele, anjo redentor que me redimirá deste inferno,
você venha junto, braços abertos, para matar esta solidão.