TUDO QUE FUI...
Pela fresta da janela uma linha de luz,
Que morre no travesseiro e me seduz,
Pois me lembra uma antiga ligação,
O bater do meu peito no teu coração.
Ou seja, um coração que não me pertence,
Que de forma tão latente o sangue flui,
Embora cada pulsar seja tão patente,
Mas o que agora bata não mas influi.
Meu corpo de minha alma está envergonhado,
Pois antes estava tudo tão bem planejado,
Agora tão fechado dos sonhos não usufrui.
Quem sabe se pela mente seja invejado,
Pois embora não bata de tanto ter apanhado,
Mesmo assim ainda diz tudo o que fui.