Teus olhos inexistentes

Olhos que adornam os meus viventes

Orvalhos noturnos de exuberância

Abismos dos meus sem clemência

Brandos...são de cor inexistente!

Ah, são tão pequenos os meus...

Sequer trazem brilho para encantar

Os teus ascendentes à lempejar

Vagueiam feito ventos, sem leis.

Tão belos...fragrância envaidecida

Que em meus sonhos habita todas

As manhãs em minha penteadeira.

Exponho-os sem dolo ao meu coração

Já não o livro desse doce martírio

Porquanto vê-los de longe não é vão.

Jack Sousa

Pela fresta
Enviado por Pela fresta em 27/01/2018
Reeditado em 28/01/2018
Código do texto: T6237829
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