Teus olhos inexistentes
Olhos que adornam os meus viventes
Orvalhos noturnos de exuberância
Abismos dos meus sem clemência
Brandos...são de cor inexistente!
Ah, são tão pequenos os meus...
Sequer trazem brilho para encantar
Os teus ascendentes à lempejar
Vagueiam feito ventos, sem leis.
Tão belos...fragrância envaidecida
Que em meus sonhos habita todas
As manhãs em minha penteadeira.
Exponho-os sem dolo ao meu coração
Já não o livro desse doce martírio
Porquanto vê-los de longe não é vão.
Jack Sousa