AMOR SONHADO...
Sentindo-te no onírico descanso
A tua face quase moldo à toa
Enquanto a alma livre alça e voa
Na escuridão, um tempo de remanso...
Mas bem, naquela cena eu avanço
Pois, vem num sonho duma coisa boa
Daquela rara coisa que se escoa
No tempo-berço, onde me balanço...
E nos teus lábios, quando toco o cio
Eu sinto vaporoso gosto frio
De quando sempre à luz vou despertar...
Dá púbis tua lembro num afã
Aos meus primeiros raios da manhã
Nos embaçados olhos sem te achar...
Autor: André Luiz Pinheiro
02/01/2018