INCONSCIENTEMENTE...
A dor que mata lentamente...
Eu minto, dizendo não sentir mais.
A mente grita loucamente...
Os olhos fingem...Tá tudo em paz.
O sono some indiferente...
Nem de sonhar eu sou capaz.
Um ser noturno, descontente,
Não vê a lua que se esvai.
Meus dedos de forma inconsequente,
Conseguem ler o meu inconsciente,
No papel diz que nada ficou pra trás.
Meu corpo tão cansado jaz demente,
Apenas vai zanzando displicente,
Como quem da alma se desfaz.