INCONSCIENTEMENTE...

A dor que mata lentamente...

Eu minto, dizendo não sentir mais.

A mente grita loucamente...

Os olhos fingem...Tá tudo em paz.

O sono some indiferente...

Nem de sonhar eu sou capaz.

Um ser noturno, descontente,

Não vê a lua que se esvai.

Meus dedos de forma inconsequente,

Conseguem ler o meu inconsciente,

No papel diz que nada ficou pra trás.

Meu corpo tão cansado jaz demente,

Apenas vai zanzando displicente,

Como quem da alma se desfaz.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 26/01/2018
Código do texto: T6236526
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