OLÁ TRISTEZA

Eu estou morto, dilacerado e mastigado.

Visto com olhos de pena pelo resto

As lágrimas caiem bem em meu rosto pálido

E a melancolia fica evidente em meu manifesto

As chaves não abrem mais nenhuma porta

O coração bate por mero reflexo natural

Esvazia-se por completo a minha eterna alma torta

O desejo de ser um deus enquanto se é um mortal

O canto dos abençoados é mascarado –sem vida-

A morte é um deleite para quem não vive

E uma injúria na mente de longe é percebida

Volto-me e rebobino o presente

A saudade do desconhecido é de despedida

Mais uma noite se passa em minha vida descontente...

(Guilherme Henrique)

PássaroAzul
Enviado por PássaroAzul em 24/01/2018
Código do texto: T6234932
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