SEMENTE...
Olhar tão manso... É covardia,
Não dá pra ignorar ou fugir.
Plantando em mim essa semente,
Com sede, flora agonia.
Esse remanso de sensível nostalgia,
Desenhando aquele rosto a sorrir,
Contrariando minha alma dolente,
Presa a um único dia.
Minha vida indo contra o sol,
Tanta gente e vou me sentindo só,
Mais só do que eu deveria.
Não quero desse olhar o dó,
Aquela semente não é apenas pó,
Pois senão eu morreria.