RIO DE JANEIRO

Viram-te os olhos das naus

Maravilhados de tua exuberante beleza,

Estavas adornada de um manto verde

Foste desejada pela realeza.

Salpicavam-te nativos pintados,

Olhos arregalados de curiosidade,

Pássaros chilreavam na densa floresta

E te adornavam em simplicidade.

Águas límpidas te banhavam

Acariciando teus finos pés

E os arvoredos a ti se encurvavam.

Não te viam por inteiro,

Só parte de ti como um rio

E te chamaram Rio de Janeiro.