PARKINSON II
Ainda espero,ver um novo dia, diferente dos de agora.
Nesse dia, não haverá tempo, nem hora...
Meu ser, apanhará tulipas, sem rigidez,
Com agilidade e muita rapidez.
Não mais haverá, esta doença,
Que m´impede, de rosas colher...
E também de vo-las, oferecer...
Pois, no meu pó, agora há esta sentença.
Mas oh Parkinson, minha dor!
E também, minha amiga!
E ainda meu amor...
Nesse dia, cantaremos, os dois,
Uma nova cantiga...
Enquanto, ovelhas, pastoreemos, pois!!
HELDER DUARTE