A dor e o Poeta
Das cinzas apagadas, renasço em labaredas
Do castelo em ruínas, um lar em céus áureos
Dos caminhos incertos, vejo novas alamedas
Dos poucos conhecidos, novos amigos páreos.
No deserto árido, encontrei gotas de alegria
Da fera ameaçadora, vi uma mão acolhedora
Da desilusão nebulosa, nasce a nova magia
Da tempestade escura, a vitória merecedora.
Um sorriso triste deve dar a volta por cima
A vida não é só rosa, mas é lilás, vermelha
E todas as cores do arco íris que nos fascina.
O sorriso sempre é será, da alma o espelho.
Felicidade são instantes que anestesia a dor
A dor faz do poeta um insigne compositor.