OLHAR DE TERNURA
Meigo e despretensioso é o olhar
De uma criança, ingênuo e cativante,
Concede ao coração intolerante
Insondável poder de transformar.
Autêntico semblante ao revelar
Um amor despojado, inebriante,
Límpido e puro, que o presente instante
Demanda uma só resposta: amar.
Ah! essa pequenina criatura,
Nos braços da mãe que a embala e entoa
Uma canção de ninar, depois voa
Pelos altos caminhos, sem temor,
A sorrir com o sorriso do amor
E a olhar com o olhar de ternura.
(Interação com "Um Olhar de Ternura"
de Fábio Brandão)