UNO...
Dois mil e dezessete anos, o humano
D.C., mas antes tudo é muito mais distante...
E além do mais distante está o sol instante
Em que a vida à morte fez brilhar um plano...
O que se chama nada, vive no arcano
No meio está da treva, chama mais brilhante
Um véu, esconde seu mais plácido semblante
De olhar misericordioso ao desumano...
Mas todo esse poder criando universos
Está na simples flor dos mais singelos versos
Dos vates mais secretos pela vida afora...
Pois, quando uno caminhou no redentor
Foi na simplicidade, demonstrou o amor
E vida deu à morte e foi depois embora...
Mas deixa-se entrever em cada nova aurora...!
Autor: André Luiz Pinheiro
31/12/2017