Soneto a nossa velha cajazeira

Cajazeira querida árvore pura

Foste presa da negra ingratidão

Padeceste a miséria do sertão

E viveste na tosca desventura

Eu te trato com arte e com lisura

E te presto na minha louvação

O respeito sincero a gratidão

De um poeta que vive da ternura

Cajazeira sagrada tu sofreste

No lugar humilde que nasceste

Deixaste a tua história registrada

Tu ficaste em mim com uma lembrança

Registrando meu tempo de criança

E o respeito da minha terra amada

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 16/01/2018
Código do texto: T6227902
Classificação de conteúdo: seguro